Ciberativismo feminista, ethos do consumo e algoritmos

Autor: Sabrina Silva Gomes
Ano da Defesa
2019

Resumo

Este artigo investiga as principais dificuldades do ciberativismo feminista na rede cibernética, em que a cultura se transformou em mercadoria e o consumo hedonista é um estilo de vida. A vivência do ciberfeminismo nesse espaço resulta em um complexo contexto entre o ativismo feminista praticado na rede e o infoentrenimento. Os dois buscam se consolidar nesse meio, com objetivos diferentes. A estrutura da rede baseada no código informático, também opera por meio de estereótipos de gênero, raça e classe. No entanto, o ciberfeminismo consegue se consolidar na rede demonstrando força ao produzir um conteúdo cultural e educativo de antimercado pautado na igualdade de gênero e construindo uma rede de ajuda, identificação e educação entre as mulheres.