Machismo e racismo na música: as mulheres negras no pagode dos anos 1990
Autor: Nathália Maria Freitas Duarte Geraldo
Ano da Defesa
2021
Resumo
O artigo apresentado resgata o contexto, os sujeitos e as relações entre mídia e artistas que definiram o pagode como um dos estilos musicais que alcançou sucesso durante os anos 1990 no Brasil, analisando a ausência de mulheres negras como protagonistas dessa época. O referencial teórico se baseia nas produções de autores como Muniz Sodré e Felipe Trotta para a compressão da música brasileira e de autoras como Lélia Gonzalez e Jurema Werneck para o entedimento da dimensão da mulher negra na sociedade, no samba e no pagode. Como método de pesquisa, foram feitas entrevistas com figuras femininas que marcaram o nome na história da música e estão relacionadas ao crescimento midiático do pagode naquela época: as cantoras Adryana Ribeiro, Eliana de Lima, Leci Brandão e Adriana Lima, além da radialista Claudia Alexandre. Observa-se, a partir dessas vozes e interpretações feitas sobre o mercado musical daquele período, que a indústria fonográfica brasileira também se sustentou e ainda se sustenta sob as égides do machismo e do racismo, ambos estruturais, fazendo com que a projeção de pessoas negras a postos de reconhecimento e ascensão social só aconteça mediante negociações com quem, de fato, detém o poder.
Palavras-chave
1984
américa latina
argentina
Artes do Corpo e Comunicação
blog
blogger
Bolsonaro
Brasil
Brasil novilingua
capital cultural
capitalismo
celacc
Centro
chamada para publicação
Cidade
Coletivo Nós de Oz
Coletivos culturais
colóquio
comunicação
conhecimento
cononavírus
cultura
cultura afro-brasileira
cultura boliviana
David Harvey
Debate
democracia
Dennis Oliveira
desenvolvimento
Desenvolvimento Social
direitos humanos
diversidade cultural
eca
educação
eleições 2018
empreendedorismo
ensino público
escolas
escravidão
etnocult
extension
feira kantuta
Folha de São Paulo
gestcult
imigrantes
jornalismo
maria nazareth
Necropolítica
São Paulo
usp