A Laboratório Fantasma: uma alternativa de construção de imagem positiva do jovem negro para o mercado de entretenimento
Autor: Gizele da Silva Costa
Ano da Defesa
2021
Resumo
O presente artigo se propõe a uma reflexão sobre a representação do jovem
negro no mercado de entretenimento brasileiro e de que modo os
atravessamentos impostos pelo racismo estrutural limitam a inclusão e a
mobilidade nesse mercado, o que também pode ser analisado como um reflexo
do racismo atuante na estratificação social brasileira. Por meio do estudo de caso
da empresa Laboratório Fantasma, gerida por dois jovens negros, o rapper
Emicida e o empresário Evandro Fióti, discute-se como o acesso aos meios
midiáticos, através de uma representação positiva, subverte o status imposto
pelo racismo, dando continuidade aos esforços estabelecidos pelo movimento
negro, por eles seguidos, não sem alguma adaptação e sujeição aos formatos
ditados pelo mercado embranquecido. O artigo expõe, ainda, que o caso
estudado configura uma exceção à regra, no quesito da visibilidade empresarial,
pois ainda não representa um padrão de ascensão para os afroempreendedores;
no entanto, demonstra as significativas barreiras que foram rompidas com o
surgimento desta empresa e seus personagens, em uma nova instância de
visibilidade.
Palavras-chave
1984
américa latina
argentina
Artes do Corpo e Comunicação
blog
blogger
Bolsonaro
Brasil
Brasil novilingua
capital cultural
capitalismo
celacc
Centro
chamada para publicação
Cidade
Coletivo Nós de Oz
Coletivos culturais
colóquio
comunicação
conhecimento
cononavírus
cultura
cultura afro-brasileira
cultura boliviana
David Harvey
Debate
democracia
Dennis Oliveira
desenvolvimento
Desenvolvimento Social
direitos humanos
diversidade cultural
eca
educação
eleições 2018
empreendedorismo
ensino público
escolas
escravidão
etnocult
extension
feira kantuta
Folha de São Paulo
gestcult
imigrantes
jornalismo
maria nazareth
Necropolítica
São Paulo
usp