Candomblé e cultura A importância do candomblé para a sustentabilidade do axé e da riqueza cultural africana.
Autor: Andrea Dalla Líbera Castro
Ano da Defesa
2014
Resumo
Os povos, as nações, os países e as características inerentes de cada um, são aspectos componentes do universo que atualmente é representado. O objetivo desse trabalho é retratar por meio de uma breve revisão de literatura e de pesquisa etnográfica com representantes do candomblé da Bahia e de São Paulo, a influência e a sustentabilidade da riqueza cultural africana no Brasil contemporâneo e a luta pelo espaço da população afro - descendente na sociedade brasileira. O candomblé é uma realidade religiosa que nos ensina a viver em comunidade, em comunhão com a natureza e com os nossos ancestrais. O território como patrimônio simbólico cultural torna-se algo relativo à formação de um ser humano total, consciente do seu pertencimento a uma totalidade integrada. Entende-se que sustentabilidade significa, sobretudo, sobrevivência, sobreviver em uma sociedade que prioriza apenas o crescimento da economia, significa reconhecer e considerar as diversidades dos costumes e tradições de um povo, transmitidos através da ancestralidade. Sendo possível concluir que apesar dos resíduos e marcas da escravidão econômica e social que o povo ainda sofre, o candomblé foi e é capaz de realizar um movimento político, cultural e ambiental dentro do contexto religioso, criando abertura para discussões, proporcionando sentido para os acontecimentos do mundo e garantindo assim a permanência da sua força, o axé. Cultura é um fenômeno que reproduz, reinventa, transforma, acumula e ressignifica, é a base do desenvolvimento humano.
Palavras-chave
1984
américa latina
argentina
Artes do Corpo e Comunicação
blog
blogger
Bolsonaro
Brasil
Brasil novilingua
capital cultural
capitalismo
celacc
Centro
chamada para publicação
Cidade
Coletivo Nós de Oz
Coletivos culturais
colóquio
comunicação
conhecimento
cononavírus
cultura
cultura afro-brasileira
cultura boliviana
David Harvey
Debate
democracia
Dennis Oliveira
desenvolvimento
Desenvolvimento Social
direitos humanos
diversidade cultural
eca
educação
eleições 2018
empreendedorismo
ensino público
escolas
escravidão
etnocult
extension
feira kantuta
Folha de São Paulo
gestcult
imigrantes
jornalismo
maria nazareth
Necropolítica
São Paulo
usp