Maria Esperanza Barrios: a voz insurgente da mulher negra no jornalismo uruguaio (1912-1917)

Este artigo apresenta uma análise da produção jornalística de Maria Esperanza Barrios para os periódicos La Verdad, de Montevidéu, e Nuestra Raza, de San Carlos, no contexto da imprensa negra pós-abolição. Este estudo utiliza a categoria de Amefricanidade, apresentada pela intelectual brasileira Lélia Gonzalez, como referencial teórico para justificar a importância da reconstrução da memória. A metodologia adotada deste trabalho está ancorada na pesquisa documental e análise de conteúdo, nas quais foi possível detectar os gêneros jornalísticos dos escritos deixados pela jornalista, bem como a sua preocupação pelo desenvolvimento do seu povo.