O Pensar Nagô e a Prática de Sarau na Periferia

A presente pesquisa apresenta reflexões empíricas que defendem a prática de sarau nas periferias como uma manifestação de resgate simbólico e continuidade dos saberes filosóficos e cultura negra. Serão investigados traços de comportamento social, princípios e produções artísticas desses movimentos culturais de periferia, tendo como referência teórica a obra Pensar Nagô, cultura de Arkhé de Muniz Sodré,. Desse modo, busca-se destacar o sarau de periferia não apenas como movimento de resistência frente as questões estruturais brasileiras, mas também como prática potencializadora do fortalecimento identitário das raízes africanas em territórios periféricos brasileiros.