O racismo é um grande problema brasileiro que precisa ser resolvido. Ele está presente em todas as camadas sociais, nos comportamentos e na relação entre as pessoas. Foi pensando nisso que esta pesquisa buscou adentrar no universo da educação para entender se é possível que as experiências pessoais dos educadores contribuem ou os afastam do racismo, ou ainda, se estas experiências fazem com que os educadores se aproximem e tendem a buscar uma melhor resolução de enfrentamento, principalmente no acolhimento de crianças que sofrem o preconceito dentro das escolas públicas. Esta pesquisa analisou dados de um formulário para educadores de escolas públicas, em sua maioria localizadas na zona leste de São Paulo. Buscou-se analisar dados fornecidos pelos educadores sobre a questão étnico racial dentro das escolas, as práticas do dia a dia e como os educadores pensam e agem frente ao racismo na educação infantil. A análise se ateve aos educadores, às regiões onde eles vivem e lecionam, assim como suas opiniões sobre leis de enfrentamento ao racismo, estrutura escolar e relatos pessoais de experiências vividas pelos educadores através da memória de sua infância, e qual a contribuição dessa memória para a prática do educador em sala de aula com as crianças.