SOUL & ALMA: política, negritude e mídia

Autor do Trabalho: 
Giovana Moraes Suzin
Português, Brasil
Curso: 
Mídia, Informação e Cultura (MIDCULT)
Ano da Defesa: 
2014
Resumo: 
No final da década de 1960 até o final dos anos 1980, a juventude da periferia dos grandes centros passou a exibir novas formas de comportamento, de fala, de vestimenta e de protesto. A partir de referências do estilo black power, a juventude da periferia passou a reinventar sua própria identidade. Isso teve impacto na organização política da população negra e, principalmente, na forma como passaram a sentir e expressar a negritude. A reunião de centenas de jovens em shows, bailes e discotecas fortaleceu os laços associativos, permitiu a troca de experiências e a reflexão sobre a condição do negro no Brasil. Através do movimento que ficou conhecido como Black Rio, toda uma geração pode, por meio da cultura, assumir politicamente uma identidade negra. A luta pela igualdade social e diminuição do preconceito saiu fortalecida. Na mídia, o movimento foi duramente criticado, pois a grande imprensa dizia que a Black Rio era uma mera cópia e importação do movimento que ocorria nos Estados Unidos.