Simpósio Internacional Villa-Lobos: Novas Perspectivas Para o Contexto de Uma Obra Revisitada
Autor: Joel Miranda Bravo de Albuquerque
Ano da Defesa
2013
Resumo
O trabalho aqui proposto desenvolve uma abordagem sobre novas
perspectivas a partir do Simpósio Internacional Villa-Lobos – evento que
aconteceu em 2009 em memória dos 50 anos da morte do compositor – para a
obra deste reverenciado artista brasileiro. O encontro aconteceu em um
momento oportuno, refletindo o interesse de toda uma classe de pesquisadores
empenhados em trazer à luz da nova musicologia um assunto pouco
esclarecido. Tais condições abriram portas para uma subsequência de
trabalhos que seguiram revisitando amplamente as obras do músico, longe da
velha áurea de consagração que sempre envolveu a figura do compositor,
legitimada por seus antigos biógrafos e críticos. Tais desdobramentos foram
capazes de inspirar um segundo Simpósio, realizado em 2012, que trouxe
novos debates sobre Villa-Lobos.
Como ponto de partida, desenhamos a trajetória histórica do compositor
desde seus anos de formação até sua passagem pela Europa, onde alcança
seu primeiro momento de reconhecimento pleno entre a crítica artística
internacional. Durante esse percurso do discurso, refletimos brevemente sobre
recentes reconsiderações biográficas de Guérios (2003; 2009), Salles (2009) e
outros autores, frente a textos mais antigos, apontando divergências e
indicando avanços, mostrando um compositor mais próximo do real e afastado
do mito consagrado.
No segundo momento deste artigo, apresentamos um breve
esclarecimento sobre um dos procedimentos composicionais recorrentes na
estruturação de obras de Villa-Lobos: a simetria. Uma técnica evidentemente
inspirada no campo da ciência e na racionalidade, que demonstra a diluição de
traços líricos pós-românticos na música do compositor, mostrando ainda a
proximidade da obra do músico com a vanguarda artística europeia da época.
É uma oportunidade também de Villa-Lobos incluir argumentos musicais
nacionais extraídos do folclore e do popular, gerenciados por padrões
simétricos que oportunamente aproveitam as tais propriedades inerentes a
esses materiais. Nossas fontes relevantes nesta segunda seção do artigo
foram os trabalhos de Salles (2009) e Antokoletz (2010), que por sua vez
ativaram o interesse de outros pesquisadores pelo assunto.
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