Colcha de retalhos: histórias de família a partir dos símbolos
Anita Ayres de Andrade Gomes
Resumo
O objetivo deste artigo é refletir sobre a preservação de memórias familiares e afetivas e como a ansiedade em guardar registros está ligada à angústia da passagem do tempo e a forma como lidamos com a morte. A partir do Regime Noturno da Imagem, descrito por Gilbert Durand em As Estruturas Antropológicas do Imaginário, foram analisadas 14 obras de arte desenvolvidas por Miame, Ninandi, Laura e Toninho Ayres além de 11 registros de acervo familiar, criando uma narrativa a partir dos símbolos trazidos nestas obras e fotografias (as árvores, o fogo, o galo e a flor) e fugindo da lógica binária do digital que estamos inseridos quando estamos em contato com as máquinas.