Autor do Trabalho:
Danúzia Ferreira Chaves de Souza
Português, Brasil
Curso:
Mídia, Informação e Cultura (MIDCULT)
Ano da Defesa:
2024
Resumo:
Este artigo examina a invisibilidade histórica e as políticas dirigidas às pessoas
lésbicas em Cuba, destacando como essas questões evidenciam as contradições do regime
político cubano, mesmo após as atualizações legislativas trazidas pelo novo Código da
Família. A pesquisa é baseada em entrevistas com três mulheres cisgênero lésbicas residentes
em La Habana, Cuba, com idades de 24 a 28 anos. O estudo explora as experiências
individuais das participantes, com discussões fundamentadas em Pomar (2016), Kirk (2011),
Wittig (2022), Rich (2010) e Butler (2021). Os principais eixos de análise incluem
“Identidade e Experiências Pessoais”, “Contexto Histórico e Social”, “Representação e
Visibilidade” e “Políticas Públicas e Ativismo”. Os resultados indicam que, apesar dos
avanços jurídicos para reconhecer e proteger os direitos da comunidade LGBTQIA+, normas
sociais conservadoras e a falta de políticas públicas inclusivas ainda perpetuam a exclusão e a
invisibilização das pessoas lésbicas. Conclui-se que, embora o novo Código da Família
represente um progresso importante, ele não é suficiente para superar as profundas raízes de
exclusão histórica, exigindo ações contínuas para visibilizar e integrar plenamente as
minorias sexuais na sociedade cubana.
Palavras-chave: