Este trabalho parte de um questionamento sobre a posição ocupada pelos curadores dentro do circuito das artes visuais e as possibilidades de atravessamento a partir da diversidade de feminismos. O objetivo é identificar como curadoras mulheres que assumem o feminismo podem se transformar em uma cadeia de difusão e resgate de artistas mulheres silenciadas historicamente. Para investigar esse questionamento, esta pesquisa se debruçou sobre fontes bibliográficas a respeito dos temas curadoria, feminismo e interseccionalidades, compondo com entrevistas semiestruturadas com curadoras que atuam de forma independente na cidade de São Paulo. Assim, a partir de suas trajetórias, questiona-se qual papel traçam as curadoras feministas podem ter na história das mulheres na arte.