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Quem conta um conto: As narrativas sobre Matinta Pereira e as disputas políticas pela sobrevivência de diferentes culturas no Brasil

Mariana Lins Prado

Resumo

Este texto discute como a subjetividade na narração de histórias da cultura popular tem possíveis implicações políticas no exercício da voz de um povo. Tomamos como base o episódio “Matinta Pereira, o assobio assustador”, do podcast Pavulagem – Os Seres Encantados da Floresta”. Criado pelo jornalista indígena Maickson Serrão, “Pavulagem” narra histórias tradicionais da Amazônia a partir de memórias e experiências dos sujeitos. Neste texto, comparamos as representações da Matinta Pereira feitas no episódio com aquelas em quatro outras obras culturais: as canções Matintaperêra (1933), de Waldemar Henrique e Antônio Tavernard; Matita Perê (1972), de Antônio Carlos Jobim e Paulo César Pinheiro, e Matinta (2013), da banda Armahda, além do desfile de Carnaval A incrível história do homem que só tinha medo da Matinta Perera, da Tocandira e da Onça Pé de Boi (2015), da escola de samba São Clemente (RJ). Com isso, queremos refletir sobre como a folclorização das culturas de povos originários e tradicionais impacta em sua sobrevivência material e simbólica.

Mídia, Informação e Cultura (MIDCULT)

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