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A produção contra-hegemônica de Marcela Cantuária: uma análise da série “Mátria Livre”

Camila de Oliveira Gonçalves

Resumo

Este artigo pretende analisar como as artes plásticas podem se tornar uma ferramenta contra-hegemônica ao resgatar do esquecimento mulheres insurgentes latino-americanas que travaram lutas antissistêmicas. Como estudo de caso, foram escolhidos três retratos da série “Mátria Livre”, da artista brasileira Marcela Cantuária, a saber: “Lúcia de Souza (Sônia)” (2019), “Guadalupe Campanur Tapia” (2021) e “Maria Felipa e a fera do mar” (2022). As obras serão analisadas e interpretadas sob o conceito gramsciano de hegemonia e sob a metodologia de análise de imagens proposta por Lilia Schwarcz.

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