Aurora, Uma Representação Artística por Entre Muros e Elementos (Auto) Biográficos
Autor: Amora Julia Cunha Bueno
Ano da Defesa
2022
Resumo
Esta pesquisa busca desvelar o potencial crítico e confessional na obra de Aurora Cursino dos Santos, nascida em 1896, inscrevendo-a nos contextos históricos, políticos e sociais vivenciados. A sua prática de representação artística é elencada pela pintura e através da escrita enquanto meios de criação, configuradas por transgressões, religiosidade e entrelaçadas por traumas pessoais em torno da violência vivenciada durante sua vida e na prostituição. Questões de gênero e sexualidade aproximam dos muros que isolam a artista, diante dos padrões de comportamento construídos e atribuídos à mulher no século passado. Através da internação de Aurora, evidenciamos a residência e a sua imersão nas artes plásticas dentro do Complexo Hospitalar do Juquery, em Franco da Rocha/SP. Aurora Cursino viveu até 1959 no hospital psiquiátrico e os últimos anos de sua vida são mediados pelo trabalho do médico, músico, Osório Cesar (1895-1979) que contribui para ressignificar as esferas disciplinares voltadas à saúde mental, por meio de seus projetos em arte e terapias. Aurora nos oferece elementos testemunhais, dissidentes e evidenciados pela imagem que nos revelam a processualidade de sua intimidade. Ressaltamos as análises de sua produção em seu conjunto de obras, revelando a arte e a loucura enquanto produções marginalizadas diante dos cânones, contudo, no período do modernismo no Brasil.
Palavras-chave
1984
américa latina
argentina
Artes do Corpo e Comunicação
blog
blogger
Bolsonaro
Brasil
Brasil novilingua
capital cultural
capitalismo
celacc
Centro
chamada para publicação
Cidade
Coletivo Nós de Oz
Coletivos culturais
colóquio
comunicação
conhecimento
cononavírus
cultura
cultura afro-brasileira
cultura boliviana
David Harvey
Debate
democracia
Dennis Oliveira
desenvolvimento
Desenvolvimento Social
direitos humanos
diversidade cultural
eca
educação
eleições 2018
empreendedorismo
ensino público
escolas
escravidão
etnocult
extension
feira kantuta
Folha de São Paulo
gestcult
imigrantes
jornalismo
maria nazareth
Necropolítica
São Paulo
usp