Alzira Rufino e o Coletivo de Mulheres Negras da Baixada Santista: Nós, Mulheres Negras, Resistimos
Autor: Lorrayne Thayse Pereira França
Ano da Defesa
2022
Resumo
Mulheres negras sempre estiveram na linha de frente atuando pelo fim das opressões. Contudo, nos anos 1970 e 1980, essas mulheres negras passaram a se unir em coletivos com maior expressividade entre os movimentos sociais, buscando lugares seguros para discutirem as suas demandas e se fortalecerem. Uma mulher que se destacou por suas ações em prol do coletivo foi a escritora, enfermeira e ativista Alzira Rufino, que, entre outras ações, fundou o Coletivo de Mulheres Negras da Baixada Santista, região do litoral sul do estado de São Paulo,
que mais tarde se tornou a Casa de Cultura da Mulher Negra. Este artigo conta os feitos de Alzira enquanto ativista pelos direitos das mulheres durante os mais de 30 anos em que esteve à frente das organizações de mulheres. O referencial teórico se baseia na produção de Lélia Gonzalez para entendimento do contexto histórico, e da
autobiografia escrita por Alzira Rufino para compreender a sua trajetória, os seus objetivos e as suas realizações. Como método de pesquisa foram realizadas entrevistas com mulheres que fizeram parte de movimentos sociais nos anos 1970 e 1980: Sandra Cavalcante e Adenir Dias dos Santos; com a jornalista que atuou na Casa de Cultura da Mulher Negra entres anos 2003 e 2005, Eliane de Souza Almeida, e com a própria Alzira Rufino.
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