Comunicação, cultura e resistência: um estudo de caso da Ocupação 9 de julho a partir da analítica decolonial
Autor: Myrian Luisa Cipriano
Ano da Defesa
2023
Resumo
Esse artigo estuda o Movimento Sem-Teto do Centro (MSTC) a fim de entender como a comunicação e a cultura nas ações vinculadas ao projeto cozinha aberta da Ocupação 9 de Julho contribuem com o processo de descriminalização do movimento ao legitimar suas práticas e ações. A analítica decolonial (MIGNOLO, 2017) (QUIJANO, 1997) contribui para legitimar novas formas de viver que tensionam o poder, como propõe o movimento em questão. ‘Neodesenvolvimentismo antiurbano’ e ‘inclusão perversa ou marginal’ auxiliam na contextualização da luta por moradias urbanas populares em São Paulo. A democracia comunicativa foi capaz de abranger novas formas de comunicação, incluindo linguagens, técnicas e contextos e na Ocupação 9 de Julho se faz presente. A pesquisa realizada junto ao MSTC baseou-se na sistematização de experiências das ações realizadas no âmbito do projeto cozinha aberta da Ocupação 9 de Julho e teve como objetivo responder se o movimento é um exercício decolonial na modernidade, como suas ações auxiliam na descriminalização do movimento e identificar quais são as lacunas e demandas no processo de comunicação do MSTC para então contribuir com o movimento.
Palavras-chave
1984
américa latina
argentina
Artes do Corpo e Comunicação
blog
blogger
Bolsonaro
Brasil
Brasil novilingua
capital cultural
capitalismo
celacc
Centro
chamada para publicação
Cidade
Coletivo Nós de Oz
Coletivos culturais
colóquio
comunicação
conhecimento
cononavírus
cultura
cultura afro-brasileira
cultura boliviana
David Harvey
Debate
democracia
Dennis Oliveira
desenvolvimento
Desenvolvimento Social
direitos humanos
diversidade cultural
eca
educação
eleições 2018
empreendedorismo
ensino público
escolas
escravidão
etnocult
extension
feira kantuta
Folha de São Paulo
gestcult
imigrantes
jornalismo
maria nazareth
Necropolítica
São Paulo
usp