O artigo analisa como os poetas migrantes nordestinos reafirmam o movimento repentista na capital paulistana. Para tanto, observou-se os desafios apontados pelos cantadores quanto aos interesses da indústria cultural, bem como as divergências ideológicas e políticas dentro da própria estrutura do movimento cultural contra-hegemônico. No decorrer da pesquisa, percebeu-se que há duas vertentes na atualidade: os poetas tradicionalistas, preocupados em manter a raiz da cultura popular, e os poetas novos, que recorrem ao caráter midiático da notícia.