Da armadilha ao moquém: um olhar sobre a 34ª Bienal de São Paulo

Autor: Amanda Góes Negri
Ano da Defesa
2023

Resumo

A partir da atuação de Jaider Esbell e outros importantes artistas indígenas da “cena”, o artigo buscará propor uma análise sobre a 34ª Bienal Internacional de São Paulo – realizada em sua versão completa em 2021 – no que se refere à participação de artistas autodenominados indígenas. A partir de conceitos como colonialidade/decolonialidade, (re)antropofagia e artivismo, o objetivo da análise será entender se há de fato mudanças institucionais ocorrendo e quais as táticas desses artistas dentro do sistema de arte. Além do enfoque na mostra principal e na exposição de Arte Indígena Contemporânea, montada no Museu de Arte Moderna como parte da programação paralela à Bienal, a pesquisa também dedicará atenção aos modos de fazer artístico adotadas por alguns artistas indígenas dessa geração, entre eles o próprio Jaider Esbell.