REFLEXÃO SOBRE MÍDIAS RADICAIS NA ERA DIGITAL E A CONSTRUÇÃO RESISTÊNCIA DAS CLASSES SUBALTERNAS
Autor: THAIS PEREIRA DA SILVA
Ano da Defesa
2015
Resumo
O presente artigo tem como objetivo a reflexão sobre como as mídias radicais alternativas na era digital contribuem para a resistência das classes subalternas à hegemonia capitalista, criando canais (blogs e sites jornalísticos) com pautas contra-hegemônicas e desvendando a ideologia hegemônica. Os principais autores utilizados na pesquisa bibliográfica do artigo foram Antonio Gramsci, John D. H. Downing, Nestor García Canclini, Jesus Martin-Barbero e Milton Santos. Foi realizada entrevista com o idealizador da mídia radical alternativa, Periferia em Movimento, Thiago Martins. Acompanhou-se a oficina “Repórter da Quebrada”, organizada e ministrada pelos colaboradores fixos do Movimento em Periferia. As mídias radicais alternativas são a expressão da cultura popular de oposição, por isso suas pautas questionam quase sempre o poder constituído, neste caso, o poder das corporações mundiais e dos governos. Como o espaço da rede – virtual – é autônomo, as mídias radicais alternativas na era digital encontram algumas brechas para a resistência das classes subalternas, a partir organização dos indivíduos, desvendando a ideologia hegemônica – baseada na cultura do capital, do consumismo e do individualismo - e disseminando a ideologia contra-hegemônica, centralizada no homem, na comunidade. Porém, a resistência das classes subalternas é consolidada com a relação dialética entre a ocupação do espaço da rede e o espaço urbano.
Palavras-chave
1984
américa latina
argentina
Artes do Corpo e Comunicação
blog
blogger
Bolsonaro
Brasil
Brasil novilingua
capital cultural
capitalismo
celacc
Centro
chamada para publicação
Cidade
Coletivo Nós de Oz
Coletivos culturais
colóquio
comunicação
conhecimento
cononavírus
cultura
cultura afro-brasileira
cultura boliviana
David Harvey
Debate
democracia
Dennis Oliveira
desenvolvimento
Desenvolvimento Social
direitos humanos
diversidade cultural
eca
educação
eleições 2018
empreendedorismo
ensino público
escolas
escravidão
etnocult
extension
feira kantuta
Folha de São Paulo
gestcult
imigrantes
jornalismo
maria nazareth
Necropolítica
São Paulo
usp